SONETO Nº 5
Eu
reconheço o amor pelo olfato
Pelo
sabor de sua ambrosia
Pelo
gosto de alecrim, pelo tato,
A
embriagues de sua fantasia.
Eu
reconheço o amor pela alegria
Do
prazer ao mínimo contato
Por
todo o aconchego, pelo ornato
A luz
que o aquece e o alumia
Tão
novo quanto a própria alvorada
Tão
denso quanto a própria atmosfera
Tão
leve quanto o pássaro errante
Tu és
este amor em debandada
Este
fluxo e refluxo, incessante
Desde
que chegastes, primavera
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