domingo, 24 de março de 2013


COPACABANA

Buenas noches, señor, donde hay habitaciones
Para turistas.
Há mi desespero ES no mirar La tonta luna nel cielo
De estanho.
Como mosaico ver minha própria dor estampada nos
Rostos dos passantes.
A serenidade perdida o eu desintegrado saído pelas cloacas
Escorrendo pelos esgotos, soprando pelos canos de descargas,
Pelos espirros, pelos suspiros pelo suor da praia misturado
Ao óleo de côco.
Ao riso fugidio, a palavra falsa, ao olhar desdenhoso, ao cheiro
Do perfume importado.
Há meu desespero e de está enclausurado em dois compartimentos,
Com gente por cima e por baixo.
Estranha simbiose de corpos e almas e carismas e fezes.
Estranha maneira de viver como presos dentro de uma liberdade
Incomensurável.
Lamento a beleza acimentada, calçada, vestida de gala com fraque
E cartola e gravata e smoking.
Lamento a beleza enquadrada em esquemas turísticos com farofa
E galinha.
Lamento a música do mar obscurecida pelos motores e prantos
E gemidos.
Arre! Meu desespero é observar o homem fardado tomando conta
Da orla da praia.
Cobrando impostos, da brisa do mar, da ultima brisa que passa
Mascarando a lua.
E dos americanos, argentinos e todos os anos e inos defecando
Beautifuls.
E da merda pisada em plena calçada anexa ao jovem embriagado
De éter.
O que vi, não foi o sonhado. O que cri não foi o realizado
E a brisa e o mar devolveu as areias humanos sargaços
Cansado de saber-te, simples bagaço resta-me deixar-te
Copacabana.
Para que possa volver a mirar a cara de La luna


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