LAVOURA GONÇALO
No meio da praça
Da minha cidade
Um homem vontade
Cigarro e chapéu
No meio da praça
Com chuva e com frio
Um homem arredio
Vislumbra o céu
As suas mãos campos, construções,
No seu olhar, progresso, aluviões
De terras, rebocos, enxurradas.
Marca o relógio
O tempo que passa
No meio do mundo
Do meio da praça
Vontade e chapéu
E cigarro, enlaça
Buscando o porvir.
Ao longe o sino da igreja triste.
- a fonte luminosa ainda existe?
- na memória a colorir.
Pergunto a chuva
Ao vento que passa
Quem e este homem?
Futuro e chapéu,
Lavoura Gonçalo,
É tua cidade
Com chuva e com frio
No meio da praça.
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